Home - Agronegociar Home - Agronegociar
  • Negociar Agora
  • Noticias
  • Vídeos
  • Editais
  • Treinamentos
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Home - Agronegociar
  • Login
  • Cadastro
Pequenos e MédiosPolíticaTecnologia
01/08/2025
Asbraer

Pesquisa Agropecuária da Asbraer apresenta proposta de articulação política sobre Projeto de Lei de Proteção de Cultivares

0
0


Além dessa discussão, a 40ª AGE conheceu o sucesso do Acordo de Cooperação Técnica entre INSS e Emater-RO e discutiu sobre a Ater Pública na COP30

31/07/2025 | Juliana Pereira | Assessora de Comunicação da Asbraer

presidente da Asbraer

Diretora de Pesquisa do IDR-Paraná, Dr.ª Vânia Moda, que compõe o Comitê de Pesquisa da Asbraer, sugere que Asbraer atue para alteração na Lei  9.456/97, de Proteção de Cultivares, visando aprimorar e atualizá-la.

A lei de proteção de Cultivares foi promulgada em 1997 que instituiu um marco regulatório importante para agricultura garantindo os direitos dos obtentores de novas variedades vegetais, além de fortalecer e padronizar os direitos de propriedade intelectual no Brasil.

A União Internacional para Proteção das Obtenções Vegetais – UPOV -, vinculada à ONU, é quem define regras e diretrizes para a propriedade intelectual especificamente a variedades de plantas. Os países que fazem parte da UPOV obrigam-se a proteger cultivares brasileiras e, em contrapartida, o Brasil também se obriga a proteger cultivares procedentes desses países, facilitando o intercâmbio de novos materiais gerados pela pesquisa brasileira e estrangeira.

Foto: Ana Karoliny Barros | Jornalista Asbraer

Decorridos 28 anos da aplicação da lei, o Congresso Nacional discute formas de aprimorar e atualizar o marco legal, como o PLS 404/2018, atualizado como PL 2143/2025, e PL 1702/2019. Ambos possuem um ponto similar que é a ampliação dos prazos de proteção das cultivares: de 15 para 20 anos de cultivares em geral e de 18 para 25 anos em videiras, arvores frutíferas, florestais, ornamentais e cana-de-açúcar, além de proibir a guarda, cultivo, multiplicação, venda, troca e distribuição de sementes ou mudas de cultivares protegidas de flores e plantas ornamentais por pequenos produtores ou agricultores familiares. Atualmente a lei permite.

Segundo Drª Vânia, a importância de se atualizar essa lei é para ampliar a proteção pelo excesso de pirataria existente, sobretudo na defesa do pequeno agricultor. “A pirataria é enorme nesse ramo. Sabemos que quem domina essa área são as empresas privadas e os agricultores familiares e pequenos produtores precisam ser protegidos”.

Com isso, pretende-se combater o uso abusivo e comercial disfarçado das variedades protegidas. Segundo a proposta, há casos em que grandes produtores usam o “uso próprio” como brecha para multiplicar sementes em larga escala. Além disso, pretende-se garantir o retorno econômico ao melhorista, pois o desenvolvimento de novas cultivares exige alto investimento em pesquisa e testes de campo. E, principalmente, a atualização da lei busca preservar os pequenos produtores, pois a restrição proposta mantém o direto de uso próprio para pequenos produtores abaixo de 4 módulos fiscais. Isso busca garantir a segurança alimentar e autonomia dos agricultores familiares, reconhecendo que eles dependem da prática tradicional de guardar suas sementes para sobreviver e manter seus sistemas produtivos. “Temos com isso um objetivo em comum que é proteger e desenvolver o agricultor familiar que alimenta o povo”, completou Drª Moda.

O diretor executivo da Agraer-MS, Marcos Roberto Carvalho, sugeriu que a Asbraer formalize uma nota técnica, aprovada em assembleia, para demonstrar o interesse da Asbraer na alteração coesa do Projeto de Lei de forma a proteger agricultores familiares para ser enviada aos parlamentares no Congresso Nacional.

Faser – Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária

José Cláudio Fidelis, coordenador da Faser, participou, de forma online, da assembleia para convidar a todos os dirigentes para o XV Confaser, o Congresso Nacional da Faser. O Congresso acontecerá em Campina Grande/PB de 09 a 12 de setembro e busca discutir a extensão rural no contexto das mudanças climáticas.

Acordo de Cooperação Técnica entre Emater-RO e INSS

Tendo em vista a dificuldade de acessar diretos provenientes da previdência social por pessoas de áreas rurais, o INSS e a Emater de Rondônia analisaram os cenários para sanar dificuldades e conseguir acessar essas pessoas para garantia de direitos.

É por meio do extensionista social que entrou-se em consenso para que sejam os intermediários dessas políticas, já que são esses profissionais que possuem os dados sociais das famílias rurais e já tinham dados previdenciários destes. Assim, o INSS buscou firmar um Acordo de Cooperação Técnica para estes extensionistas terem acesso aos dados do INSS sem que tenham que acessar a conta pessoal do cidadão. “Agora a Emater está juridicamente subsidiada e respaldada para fazer os pedidos junto à previdência social. Eles acompanham os pedidos dos agricultores e fornecem todo o suporte necessário dentro da legalidade”, afirmou Saulo Sampaio, gerente executivo do INSS de Porto Velho. Além disso, o INSS forneceu capacitação aos extensionistas para atender da melhor forma possível os assegurados. Foram 110 extensionistas capacitados com 40h de treinamento.

​Foto: Ana Karoliny Barros | Jornalista Asbraer

Em apenas 45 dias de ACT 86% de processos foram concedidos e apenas 14% indeferidos com uma média de 10 dias de análise. “Isso ocorre porque os pedidos possuem qualidade porque os extensionistas foram treinados para atuar”.

Emater-PA na COP 30

A Emater Pará vem implementando uma série de projetos visando a COP 30 que ocorrerá em novembro. Dentre as iniciativas estão:

  • Restauração Florestal na Agricultura Familiar;
  • Espaço de interação, comunicação e serviços de  Ater;
  • Comercialização com ênfase na Bioeconomia;
  • Turismo de base comunitária na agricultura familiar;
  • Crédito Rural para fortalecer práticas sustentáveis.

Dentre essas iniciativas, permeia de forma transversal, a valorização dos povos tradicionais como indígenas, quilombolas e povos tradicionais de matriz africana (POTMA).

​Foto: Ana Karoliny Barros | Jornalista Asbraer

A Emater-PA afirma a importância da extensão rural e da agricultura familiar para a construção de um futuro mais sustentável, mas também posiciona o estado do Pará como referência em práticas inovadoras e responsáveis.

A 40ª AGE da Asbraer continua na sexta-feira (01) com discussões internas e visitas técnicas. Na sexta à tarde, a comitiva da Asbraer vai visitar o Povoado Garangau e a Cooperativa dos Produtores de Farinha de Mandioca – Município de Campo do Brito e no sábado, irão à Canindé de São Francisco para encontro técnico.

Escrito por: Asbraer
A Asbraer é uma entidade sem fins lucrativos que articula assistência técnica, pesquisa agropecuária e regularização fundiária. Atua em todo o Brasil promovendo desenvolvimento rural sustentável, inovação no campo e inclusão produtiva.

Anterior

Ater Pública sergipanas apresentam suas boas práticas na 40ª AGE da Asbraer

Próximo

Deputado Zé Silva participa da 40ª AGE e fala sobre a Política Nacional de Juventude Rural

© AGRONEGOCIAR CNPJ: 17.432.772/0001.03 - Todos os direitos reservados
Gerenciar o consentimento
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}