Foto: MDIC
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), por meio da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV), realizou a assinatura de quatro termos de compromisso com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), que resultarão em investimentos de R$ 29,7 milhões para pesquisa e desenvolvimento em áreas estratégicas, com aproximadamente R$ 24 milhões para a região amazônica. O chefe-geral da Embrapa Agroenergia Alexandre Alonso participou do evento, no dia 7 de maio, a convite do presidente em exercício e ministro do MDIC Geraldo Alckmin.
As iniciativas abrangem áreas como saúde avançada, bioeconomia amazônica, infraestrutura científica e políticas públicas baseadas em evidências. Os projetos fazem parte de diferentes chamadas públicas lançadas pela Finep, com investimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), com foco em inovação, sustentabilidade e fortalecimento da ciência nacional.
No encontro, Alonso assinou o acordo que implementará a “Rede de Microbiorrefino da Amazônia”, junto com Caio Perecin, diretor de Operações do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA); Gustavo Leal, diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); e Celso Pansera, presidente da Finep.
O projeto com a parceria da Embrapa é uma iniciativa articulada pelo secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg, e Paulo Luiz de Andrade Coutinho, do Senai CETIQT / ISI Biossintéticos e Fibras.
“Esse é um projeto que busca melhorar a infraestrutura laboratorial de várias instituições de pesquisa que fazem biorrefino, além de desenvolver três microbiorrefinarias pilotos”, detalhou Rollemberg.
Para Alexandre Alonso, “a iniciativa é pioneira ao focar no desenvolvimento de protótipos de biorrefinarias que possam ser aplicadas por pequenos produtores rurais, cooperativas, comunidades e empreendedores e estimula a consolidação da bioeconomia no país.”
A Embrapa Agroenergia executará a prova de conceito de uma “Microbiorrefinaria de Biomassas Residuais Vegetais (BRVs) de açaí e cupuaçu com foco no desenvolvimento de etanol, biofertilizantes e ração animal”, sob a liderança do pesquisador Felix Siqueira.
Projetos contemplados
Na reunião no MDIC foram contemplados os projetos “Rede de Biorrefino da Amazônia: Conectando ICTs e Promovendo a Inovação em Biorrefinarias na Amazônia”, “Plataforma de RNA: Nanotecnologia Integrada com Terapia Gênica para Combate ao Glioblastoma”, “Desenvolvimento e Fortalecimento de Cadeias de Fibras Vegetais e Subprodutos Agroextrativistas da Amazônia para a Produção de Polímeros Biodegradáveis” e “Reestruturação e Preservação do Acervo Científico do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA)”.
“Nesses quatro projetos, temos pesquisas para substituir produtos por biodegradáveis; para biorrefino; reestruturação de acervo científico; e pesquisa na área de medicina, com possibilidade de tratamento de glioblastoma (tumor cerebral), uma das neoplasias mais difíceis de serem enfrentadas”, explicou Alckmin.
Com informações da Agência Gov e CBA
Márcia Cristina de Faria (MTb 24056/SP)
Embrapa Agroenergia
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