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EconomiaPequenos e Médios
25/07/2025
Asbraer

Emater-DF: Dia da Agricultura Familiar: base que alimenta o DF e transforma vidas no campo

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Com cerca de 10 mil produtores familiares no Distrito Federal, esses trabalhadores garantem alimentos saudáveis na mesa da população e conta com o apoio técnico da Emater-DF desde 1978​

25/07/2025 | Assessoria de Comunicação – Emater/DF

Foto – Reprodução Emater-DF

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Desde 2014, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) definiu a data de 25 de julho como o Dia Internacional da Agricultura Familiar. Responsáveis por levar alimentos saudáveis à mesa da população e impulsionar o desenvolvimento rural, cerca de 10 mil agricultores familiares atuam hoje no Distrito Federal. Para fortalecer esse setor essencial, a Emater-DF oferece apoio técnico desde 1978 — e só no último ano foram mais de 170 mil atendimentos realizados, entre orientações individualizadas, cursos, oficinas e palestras.

Segundo o presidente da empresa, Cleison Duval, a atividade alia produção de alimentos com preservação ambiental, elevação do bem-estar social e desenvolvimento econômico. “Nosso trabalho envolve a atividade das famílias como um todo, desde as questões técnicas até a assistência em programas sociais”, adianta.

De acordo com o Balanço Social da Emater-DF, para cada R$1 investido na empresa, R$7,98 voltam para a sociedade. “Isso se traduz em mais programas e projetos voltados para a inclusão social das famílias rurais, melhoria da qualidade de vida aos nossos produtores, qualidade do produto, geração de emprego e renda”, acrescenta Cleison, que é engenheiro-agrônomo e extensionista da Emater-DF desde 2007.

Produção agroecológica


O agricultor Valdir Manoel de Oliveira está fixado desde 2003 no núcleo rural Boa Esperança, em Ceilândia. Nascido em Ceres (GO), ele veio morar no Distrito Federal ainda criança e conta que passou toda a vida na roça. “Sou filho e neto de produtores rurais, todos os meus 63 anos foram na lavoura”, orgulha-se.

Proprietário do Sítio Vida Verde, Valdir trabalha com hortaliças e frutas em produção orgânica, ou seja, livre de agrotóxicos e insumos químicos. “Desde a década de 1990, sou atendido pela Emater-DF, que me faz visitas quase semanais, por meio do escritório na Ceilândia”, relata. Com apenas um funcionário e o irmão, ele planta banana, mamão, repolho, couve, brócolis, tomate, inhame, cebola e até açaí — por meio da Rota das Frutas.

Valdir de Oliveira produz sem insumos químicos para preservar o Cerrado

Para Valdir, a agricultura familiar garante o tripé social – ambiental – econômico, que baseia o trabalho da Emater-DF. “Aqui no sítio, eu gero meu próprio adubo, planejo instalar energia fotovoltaica e um sistema biodigestor, para continuar produzindo alimentos limpos e saudáveis e preservar ainda mais o Cerrado”, vislumbra.

Floricultura familiar


Natural do Garrafão, distrito de Santa Maria de Jetibá (ES), Lucimar Freiman chegou a Brasília há pouco mais de trinta anos. No estado natal, sua família trabalhava com produção de hortaliças, mas graças à influência do marido, começou o cultivo de flores e plantas ornamentais.

“Como eu já gostava de plantas, foi fácil me adaptar às flores”, relata Dona Lu, como prefere ser chamada. Na chácaraDona Lu Suculentas, de 1,5he na Colônia Agrícola Rajadinha (região administrativa de Planaltina), ela cultiva dezenas de variedades de suculentas e plantas como colar de golfinho, jasmim, azaleia, palmeiras, orquídeas e até murta, uma espécie de cerca-viva. “Comecei utilizando o espaço da varanda, hoje tenho três estufas”, comemora.

Dona Lu encontra prazer no manejo das plantas: “Sinto orgulho de levar

beleza à casa dos clientes”

Além do prazer de trabalhar com as plantas, Dona Lu conta que tem feito amizades nos diversos contatos que realiza durante as feiras e demais eventos da Emater-DF. “A empresa tem me ajudado com dicas e orientações, de forma que pude direcionar meu trabalho para suculentas, que são menores e mais fáceis de comercializar do que as palmeiras, por exemplo”, relembra a agricultora.

Hoje, Dona Lu realiza oficinas na sua chácara, além de vender no atacado e varejo para lojas de paisagismo, feiras e até encomendas personalizadas para casamentos. “O apoio da Emater foi fundamental pra que eu pudesse me fixar na atividade. Me orgulho de poder levar conforto e beleza à casa dos clientes”, conclui, reforçando a importância da agricultura familiar em várias cadeias produtivas.


Critérios


A lei 11.326/2006  define quem faz parte desse grupo no Brasil. De acordo com o texto, a propriedade não deve ser superior a quatro módulos fiscais — no Distrito Federal, equivalente a 5 hectares; a atividade tem que utilizar, predominantemente, mão de obra da família; e a renda familiar deve ser oriunda principalmente da atividade rural, dentre outros critérios.

Segundo o Censo Agropecuário de 2017, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 10 milhões de pessoas na agricultura familiar, ou seja, 67% dos agricultores, pecuaristas, empreendedores e trabalhadores rurais. No total, são 80,9 milhões de hectares.

No Distrito Federal, a Emater-DF atende a 9.818 produtores familiares que movimentaram, em 2024, R$1,078 bilhão. Morango, tomate, alface, pimentão e avicultura — ovos e carne — estão entre as principais atividades das famílias rurais do DF. Ainda no ano passado, dos mais de 170 mil atendimentos, cerca de 100 mil foram voltados a produtores familiares em todos os núcleos rurais e colônias agrícolas da capital federal.

Incentivos públicos


Nos últimos anos, os governos federal e distrital têm implantado políticas de compras governamentais para fortalecer a agricultura familiar. Programas como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) (link da lei), além do PAPA-DF (Programa de Aquisição da Produção da Agricultura), beneficiam tanto produtores locais quanto pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Por meio dessas iniciativas, o GDF compra alimentos da produção familiar e os repassa a escolas (com o PNAE), instituições socioassistenciais cadastradas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), no PAA, e órgãos públicos, no caso do PAPA-DF.

Em 2024, as compras institucionais beneficiaram 1884 produtores — envolvendo 17 organizações, entre associações e cooperativas — e pouco mais de um milhão de pessoas, entre estudantes e cidadãos em situação vulnerável, além de instituições públicas. Foram mais de R$ 44 milhões investidos.

A Emater-DF

Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.

Escrito por: Asbraer
A Asbraer é uma entidade sem fins lucrativos que articula assistência técnica, pesquisa agropecuária e regularização fundiária. Atua em todo o Brasil promovendo desenvolvimento rural sustentável, inovação no campo e inclusão produtiva.

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