No que se refere às PCDs, as ações da Emater/RS-Ascar são direcionadas à promoção de sua autonomia e protagonismo
04/11/2025 | Assessoria de comunicação – Emater/RS
Reprodução – Emater/RS
Com ações de inclusão social e produtiva junto ao público Pessoas Com Deficiência (PCDs), a Emater/RS-Ascar mantém ações junto a aproximadamente 30 Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) de diversas regiões do Estado. Baseados em metodologias participativas, os extensionistas priorizam o planejamento integrado entre alunos, familiares, equipes pedagógicas e comunidade escolar, e buscam potencializar a inserção produtiva com geração de renda, de forma ajustada às capacidades e às condições de cada participante.
No atendimento às Apaes do Estado, os extensionistas empregam metodologias tradicionais de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters), como planejamento participativo, visitas técnicas, oficinas, trabalhos em grupo, demonstrações práticas e excursões.
”As temáticas trabalhadas abrangem eixos essenciais para o desenvolvimento integral dos participantes, como segurança alimentar e nutricional, com foco na implantação de hortas e pomares didáticos; educação ambiental e paisagismo, voltados à sustentabilidade; e atividades de artesanato rural, que incentivam a criatividade e a geração de renda”, destaca a extensionista e pedagoga Angelisa Silveira, ao salientar que todas as atividades são planejadas com os alunos, seus familiares e as equipes pedagógicas, culminando num plano de trabalho com cronograma definido para implementação ao longo do ano.
Angelisa, que coordena as ações de Aters com PCDs no Estado, cita que em alguns municípios gaúchos essas iniciativas são articuladas com os Centros de Referência em Assistência Social (Cras), promovendo uma abordagem integrada com outras políticas públicas. “Todo o trabalho é guiado para fortalecer vínculos familiares, escolares e sociais, promovendo uma experiência educativa e social que respeita a diversidade e contribui para a emancipação social e econômica das Pessoas Com Deficiência”, diz.
PROTAGONISMO E INCLUSÃO
No que se refere às PCDs, as ações da Emater/RS-Ascar são direcionadas à promoção de sua autonomia e protagonismo, a partir da valorização das potencialidades e do desenvolvimento de habilidades individuais que favoreçam sua inclusão social e produtiva, sem deixar de manter o fortalecimento de vínculos familiares, escolares e comunitários.
”Além das atividades planejadas para o semestre, a Ascar colabora com as Apaes em diversas outras iniciativas, como visitas domiciliares, eventos coletivos, festas municipais, pedágios solidários e olimpíadas”, cita Angelisa.
Bagé, Barão, Barão do Cotegipe, Boa Vista do Buricá, Bom Retiro do Sul, Capão da Canoa, Encantado, Erechim, Guaporé, Osório, Palmeira das Missões, Palmitinho, Panambi, Pejuçara, Rodeio Bonito, Santo Augusto, São José do Norte, São Marcos, Sobradinho, Seberi, Serafina Correa, Torres, Tucunduva e Xangrilá são os municípios onde os extensionistas desenvolveram atividades junto às Apaes no primeiro semestre deste ano.
SISPLAN
De acordo com o Sistema de Planejamento (Sisplan), uma ferramenta utilizada para planejar e registrar as ações realizadas pela Emater/RS-Ascar, além da parceria com as Apaes, a Emater/RS-Ascar prestou assessoria, no primeiro semestre de 2025, a 633 Pessoas Com Deficiência em 63 municípios do Rio Grande do Sul, abrangendo todas as atividades desenvolvidas pela Instituição.
No acesso aos direitos socioassistenciais, foram beneficiadas outras 210 pessoas, em ações de artesanato rural ocupacional e de geração de renda, 98 pessoas foram assessoradas pelos extensionistas, e em ações em qualidade de vida, hortas e hortos medicinais, 470 PCDs foram atendidas.
”São práticas educativas e terapêuticas que promovem saúde, alimentação adequada, autonomia e participação social. Destacam-se, entre essas iniciativas, as oficinas de artesanato, horticultura, uso de plantas bioativas e outras ações que, de forma lúdica e vivencial, estimulam o desenvolvimento de habilidades cognitivas, motoras, sensoriais e socioemocionais”, avalia Angelisa.
Segundo a extensionista, o uso de metodologias inclusivas e participativas pautadas na prática reflexiva e no protagonismo dos alunos contribuiu de forma significativa para o fortalecimento da autoestima, da autonomia e da capacidade de adaptação, fundamentais para o processo de inclusão social e produtiva. “Essas atividades, fundamentadas nos princípios da psicologia educacional, da fisioterapia e da educação inclusiva, permitiram avanços concretos no processo de aprendizagem, na convivência comunitária e na construção de um ambiente mais acolhedor e acessível”, observa.
Em síntese, as ações realizadas pelos extensionistas no primeiro semestre de 2025 reafirmam o compromisso da Instituição com a promoção da inclusão social e produtiva, “demonstrando que o trabalho em rede, o engajamento das famílias e a dedicação das equipes são fundamentais para construir oportunidades reais de participação, aprendizado e melhoria da qualidade de vida para todos”, conclui a extensionista.
Foto: Arquivo Emater/RS-Ascar de Guaporé
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