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NaturezaPequenos e Médios
30/07/2025
Asbraer

Incaper investiga relação entre nutrição da planta e mancha marrom em tangerinas

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Pesquisadores coletam frutos e folhas em pomares de Domingos Martins para análises laboratoriais

30/07/2025 | Assessoria de Comunicação – Incaper

Foto – Reprodução Incaper

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O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) iniciou um estudo para investigar a relação entre o estado nutricional das plantas e a severidade da mancha de alternaria em pomares de tangerina ponkan na Região Serrana do Espírito Santo. A expectativa é que a correção nutricional dos pomares possa se tornar uma ferramenta complementar no controle da doença, como os resultados de estudos similares em outras regiões do país têm apontado.

A mancha marrom de alternaria, causada pelo fungo Alternaria alternata, é atualmente uma das principais responsáveis por perdas de produtividade e qualidade dos frutos na região, especialmente no município de Domingos Martins, maior produtor capixaba da variedade. Os frutos maduros infectados perdem valor comercial e, em infecções severas, pode ocorrer desfolhamento, queda de frutos e prejuízo para a florada da safra seguinte.

O trabalho de campo foi iniciado por pesquisadores e extensionistas do Incaper em cinco pomares da região. Estão sendo coletadas amostras de folhas, frutos e solo para análises laboratoriais. A proposta é cruzar essas informações e verificar se deficiências ou excessos de nutrientes estão associados ao aumento da incidência da doença.

De acordo com Tiago Monteiro, extensionista do escritório do Incaper em Pedra Azul, o estudo está sendo conduzido de forma participativa, em parceria com os produtores locais. “Conversamos com os agricultores, entendemos o manejo adotado e realizamos as coletas nos pomares. Essa interação é fundamental para aproximar a pesquisa da realidade e propor soluções que funcionem na prática”, explica.

A metodologia adotada envolve a coleta de folhas em diferentes quadrantes da copa das plantas, a uma altura de 1,5 metro. Parte das folhas será analisada quanto ao teor de nutrientes em laboratório de nutrição vegetal, enquanto outra parte será utilizada para determinar a severidade da doença com o auxílio de imagens de alta resolução e software específico. Os frutos são avaliados quanto à presença de lesões, e o solo é coletado em duas profundidades — de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm — para análise de fertilidade e presença de macro e micronutrientes.

Além dos prejuízos diretos na produção, os produtores enfrentam o aumento no custo de manejo, já que o controle químico exige pulverizações frequentes e nem sempre eficazes, o que tem desestimulado o cultivo em algumas áreas. “Há relatos de falhas de controle mesmo com fungicidas modernos. O uso intenso desses produtos eleva os custos e ainda pode causar impactos ambientais”, ressalta Tiago Monteiro.

A pesquisadora Girlaine Pereira Oliveira, do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Serrano do Incaper, destaca que o objetivo é compreender como o estado nutricional das plantas pode estar relacionado com a severidade da doença nas condições locais. “A partir disso, poderemos construir estratégias mais sustentáveis para o controle da alternaria”, afirma.

Caso os resultados se confirmem, o estudo poderá ser ampliado para outras áreas produtoras nos próximos anos, fortalecendo a base técnica das recomendações aos citricultores. “A ideia é promover o manejo integrado da doença, aliando práticas como adubação equilibrada, podas sanitárias, adequação do espaçamento entre plantas e uso mais racional de defensivos, além da busca por alternativas como produtos naturais e estratégias de manejo cultural”, completa a pesquisadora.

Cuidados no controle da doença

Enquanto a pesquisa está em andamento, o Incaper orienta os produtores a adotar cuidados preventivos para evitar a introdução e a disseminação da doença nos pomares. O uso de mudas sadias, o manejo adequado das plantas e o monitoramento constante são medidas essenciais. Em caso de suspeita, a recomendação é procurar orientação técnica nos escritórios do Incaper nos municípios.

Produção capixaba de tangerina

O Espírito Santo produziu 27.436 toneladas de tangerina em 2024, de acordo com a última edição do Boletim da Conjuntura Agropecuária Capixaba editado pelo Incaper. Dados de 2023 apontam que o município de Domingos Martins lidera a produção capixaba (14.837 toneladas), seguido por Conceição do Castelo (3.444), Marechal Floriano (2.664) e Santa Leopoldina (2.240). 

Informações à Imprensa:
Coordenação de Comunicação e Marketing do Incaper
Felipe Ribeiro
(27) 98849-6999
[email protected] 

Escrito por: Asbraer
A Asbraer é uma entidade sem fins lucrativos que articula assistência técnica, pesquisa agropecuária e regularização fundiária. Atua em todo o Brasil promovendo desenvolvimento rural sustentável, inovação no campo e inclusão produtiva.

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